Nosso corpo tem o poder de curar diversas doenças e agressões. A inflamação faz parte deste processo. Quando um martelo acerta o dedo, por exemplo, imediatamente percebemos inchaço, vermelhidão e dor, sinais da atividade de reparação dos tecidos. Algo semelhante ocorre quando somos agredidos por uma bactéria (ou seja, uma infecção). Desta forma, nosso organismo desenvolve um processo inflamatório (que neste caso inclui também a febre) para combater a infecção.
Cada vez menos aceitamos sintomas desagradáveis e cada vez mais exigimos uma melhora rápida de doenças. Isto faz com que o médico do pronto-socorro, pressionado e receoso de perder o emprego, receite remédios para os sintomas como forma de acalmar o paciente (antiinflamatórios, analgésicos ou, lamentavelmente, antibióticos). De forma geral, o antiinflamatório apenas diminui a dor e a febre.
Atualmente não é recomendado utilizar Aspirina (Ácido Acetil Salicílico, AAS® ou Melhoral®), ou Diclofenaco (Cataflam®) em crianças. Também há mais restrições ao uso da Nimesulida (Scaflam®, Nisulid®), apesar de ser uma boa opção para crianças alérgicas.
Recente artigo em revista científica paulista salientou, como antiinflamatório para uso em crianças, o Ibuprofeno (Dalsy®, Alivium®). Quem tem reação aos antiinflamatórios muitas vezes apresenta também sensibilidade a um antitérmico bastante conhecido, a Dipirona (Novalgina®, Anador®). Como antitérmico, a preferência nestes casos é para o Paracetamol (Tylenol®).
Converse com o médico sobre a melhor opção de antiinflamatório para o seu caso.
Lembre-se: para saber se um determinado remédio é um antiinflamatório, procure na bula – em “informações técnicas” – observações como: antiinflamatório não hormonal, ou antiinflamatório não esteróide, ou ainda inibidor da COX.