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Quem é alérgico sabe: a condição vai além de espirros e coceira. Ela causa desconforto, irritação, agonia, dor e, algumas vezes, vergonha. Dependendo do tipo de alergia, pode levar à morte.

Eu fui diagnosticada com Dermatite Atópica aos 7 anos. Tive crises horríveis na infância, adolescência e depois já adulta. Aprendi a conviver com todo esse processo inflamatório crônico. Estou esperta a qualquer sinal de que ela vem me visitar. Tudo graças à medicina e aos médicos que me ajudaram a cuidar e compreender a Atopia.

O livro Reação Imediata faz o leitor alérgico se identificar em várias situações; leva o não alérgico a entender esse mundo diverso e, às vezes, misterioso; e é um deleite para os médicos. É um olhar para o passado da Alergia-Imunologia e um voltar para o presente prospectando o futuro. Imunobiológicos? E o que a Covid trouxe de novidade? Tudo isso passeando pela história da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia em 50 anos. Meio século de contribuição para uma sociedade mais saudável.

Michelle Loreto
Jornalista e apresentadora do programa Bem Estar da TV Globo

Diz o ditado: “Quem conta um conto, aumenta um ponto”. Este ditado não se aplica a este romance. Nele, o autor expõe de forma clara, harmônica e sincronizada os principais fatos que fizeram parte do desenvolvimento da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia, a ASBAI, nos últimos 50 anos. E Alfeu França, o personagem principal, primeiro presidente, foi escolhido por ter sido um dos protagonistas desta jornada.

O texto evolui de modo agradável, com linguagem simples e clara, mas precisa. Ao responder dúvidas e observações do personagem Alfeu, o autor escreve de um modo que especialistas e não especialistas consigam entender.

Na trama estabelecida, fica evidente a participação de vários outros personagens que, de maneira sincrônica e harmoniosa, trabalharam voluntariamente para o crescimento e engrandecimento da Alergia-Imunologia e da ciência com um todo, estabelecendo parcerias com outras entidades médicas afins, como a Associação
Médica Brasileira. Afinal, parafraseando Aristóteles, “uma andorinha não faz verão”.

Em conclusão, o entrelace de fatos importantes do dia a dia, com aquisições científicas e o avanço da ASBAI como entidade de classe, permitiu que esta história fosse imortalizada, fazendo deste romance uma leitura indispensável.

Boa leitura!

Dirceu Solé
Alergista e Pediatra
Professor titular e Livre-docente da Unifesp-EPM